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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

No Limite

Diário do Festival / Rio, 2011.


O mais fraco dos filmes que assisti até agora nesse festival. "No Limite" (Kray/The Edge) é uma produção russa, de 2010. Dirigido por Aleksei Uchitel, o filme se localiza no pós Segunda Guerra Mundial, numa Rússia que passa por sérias dificuldades e sob o comando de Stálin. É para esse cenário, em Kray, interior da Sibéria (brrrrrrrrr), que o condecorado herói de guerra Ignat é enviado pelo governo para coordenar o trabalho local. Mas sua paixão por locomotivas e as fortes dores de cabeça que sente por causa de um ferimento conseguido na guerra, vão movimentar a estabilidade de Kray.

E, se estamos falando da Sibéria, isso só pode ser um campo destinado aos traidores da grande Rússia (!)
Nesse lugarejo, os trabalhadores se esforçam para alimentar de carvão a locomotiva que atravessa a floresta boreal. Nesse meio tempo, eles bebem (muito!), criam laços e vivem numa sociedade independente, pois embora sejam presos políticos, a própria geografia se encarrega de evitar fugas, deixando-os "livres" para fazer o que quiserem em boa parte do tempo.
Por ser uma cópia com qualidade CAM, a imagem não ajudava muito. Mas, independente disso, o filme não agradou muito. As atuações são boas, especialmente do elenco feminino, contudo roteiro e direção são fracos. O que salvou o filme do tédio total foram os trens. Antigos e bonitos.


Os cartazes do filme são bem mais legais que o prórpio filme.
Propaganda enganosa!

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