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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Como abraçar um amigo.

Meu pai consegue me mandar os emails mais surreais. Desde piadas de gaúcho até videos de homens "enganados" por travecos. Ah... e os power points da vida com mensagens a la Lair Ribeiro e músicas de Kenny G?!
Demais pra minha cabeça. Mas ele recebe dos seus amigos e não tem muito critério para encaminhá-los. Afinal, tem coisas que você não gostaria de receber do seu pai!
Ainda assim, às vezes ele acerta, e hoje abri a mensagem "Como abraçar um amigo". Resumindo, alguém fotografou todo o processo de um gigante Mastim Napolitano (cachorro que acho lindíssimo) indo abraçar um bebê pititinho. Que coisa mais fofa!!!


Compartilho com vocês as duas últimas fotos do "processo", para espalhar um pouco de fofura por esses dias.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Gambá Terapia


Nos últimos tempos andava muito preocupada com o meu cachorro, mas isso já passou. Deixe-me explicar melhor...

O Ludwig tem quatro anos de idade. Ele é um boxer, um cão particularmente simpático se você for pesquisar na internet. Embora no seu primeiro ano eu o achasse o verdadeiro cão do Ghengis Khan, tudo sempre esteve dentro da normalidade dos cães bebês. Destrói um pouco, rói ali, quebra aqui, derruba acolá, mija a porra do tapete, mastiga seus cds favoritos... Essas coisas idiotas que eles fazem pra provar o seu amor e respeito por nós, espécie inferior, que temos o prazer e a honra de dispor de sua aprazível companhia.

Mas, verdade seja dita, o Lud sempre foi muito carinhoso e, passado esse período de vandalismo (aparentemente a puberdade do cachorro vem antes da infância, ao contrário de nós), foi ficando cada vez mais dócil e comportado. Não obediente, porque isso é outro assunto. E, depois de conviver com quatro boxers aprendi que eles fazem o que querem, especialmente se isso te irritar.

O fato é que dentro de casa, conosco, com a família e com os amigos, Ludwig sempre foi um doce, grande, bobo e brincalhão. Mas, nunca foi de apreciar outros cães. Isso, somado à vida em apartamento, que limita seu gosto natural por correr e estar em espaços abertos, estava acabando comigo. Puxa, será que estava criando um cachorro playboyzinho filhinho de mamãe?! Logo eu???

E vinha com esses pensamentos em minha cabeça há um tempo, mas eis que no último dia do ano algo aconteceu... Estávamos os três; meu marido, Ludwig e eu; sentados na varanda, com tudo escuro, curtindo Type O Negative e nossas biritas (cada um tem o ano novo que quer!) quando o cachorro dá um pulo.

“Ah... aí tem merda.” Foi só o que deu pra pensar de tão rápido que tudo aconteceu. O cachorro simplesmente catou um bicho do tamanho de um gato, com mais uns 20 cm de rabo e passou a correr pelo gramado sacudindo o pobre que, espertamente, se fingiu de bobo e ficou quietinho. Grita daqui, briga de lá e o Ludwig soltou o tal animal que descobrimos ser um gambá, muito comum por esses lados onde estamos. Quando fui verificar, o gambazinho estava quietinho no gramado, sem ousar respirar e, ao perceber que ninguém ia pegá-lo, se mandou. É claro que fiquei com pena do bichinho, mas, mais que isso, fiquei exultante com o fato de meu cachorro não ser um bocó. Afinal, ele nos protegeu e pegou o animal que invadia seu espaço. Imobilizou-o e esperou que disséssemos o que fazer. Um verdadeiro cão selvagem! Nada de cão de play! Não estou criando um mauricinho!!!

domingo, 16 de janeiro de 2011

A revelação

Acordar com o estômago em chamas depois de uma noite de bebedeira te dá um senso de humildade terrível. Daquele capaz de envergonhar não qualquer um, mas o MEU mau humor matinal. De repente, acordar às seis da madrugada, com um sol estúpido e um céu abominavelmente limpo parece bom e legal, uma verdadeira graça divina. “Olha, que dia lindo. Que cenário perfeito criado para você... O sol, o céu, o mar... De verdade! E não como na música!!! Como poderia ter perdido isso ficando na cama?!”

Somente o chá com todos os matos achados pela casa e os insetos ao meu redor poderiam me fazer mudar de ideia...

Primeiro gole... Eca! Isso é ruim. Que saco de mosquitada! Cadê o repelente? Ai, esse sol no rosto não me deixa escrever.

Pronto... já fizeram!


sábado, 15 de janeiro de 2011

As Férias da Pateta.



Sair de férias é maravilhoso. Afinal, tudo o que um ser humano normal pode desejar de mais incrível em sua vida é estar longe do trabalho e receber por isso. Lógico que não estou contando com ganhar na megasena, mesmo porque raramente jogo e, com minha sorte, ganhar não seria lá muito provével. Mas, enfim, estar de férias é a desculpa perfeita para todo tipo de vadiagem que só se pode fazer escondido ou com culpa quando se está trabalhando. Acordar a hora que quiser, dormir às três da madrugada, não dormir, instituir a dormida depois do almoço, almoçar às duas ou três da tarde, passar horas deitada contemplando (o que não importa), ler os livros novos, assistir cinco filmes num dia, ouvir música berrando, decidir o que fazer e pra onde ir no meio do caminho, não ter caminho, não abrir e-mails, não precisar ligar pra ninguém, sair de casa, andar de chinelos o dia todo... Que visão onírica.

Pois é, só em sonhos mesmo. Porque todas férias começam com um marido estressado: “Quando começam suas férias? Quando vamos viajar? Que dia chegam as contas? Dá pra pegar na internet? Vamos antes que todo mundo vá. A estrada vai estar cheia. Você entra de férias quando? Que dia a gente vai viajar? As contas já chegaram? Posso pegá-las pela internet? Vamos logo porque não quero pegar esse pessoal que dirige só no fim de semana na estrada”. Não, não digitei duplicado, é que o marido estressado pode vir a repetir essas frases algumas vezes por dia até que se chegue no destino escolhido.

Depois disso, tem o cachorro... vermifugar, vacinar, passar antipulgas e cortar suas unhas de zé do caixão. Dar um sossega leão para o carro não chegar todo vomitado e deixá-lo em sua viagem psicodélica particular, com gatos multicoloridos e sardinhas com sabor de arco-íris.

Chegamos!!!

Mosquitos, mosquitos, aranhas, mosquitos, lagartixas, mosquitos, besouros, mosquitos, lacraias, mosquitos, cupins, mosquitos, baratas e mais um pouquinho de mosquitos. E muita poeira! Céus, preciso de produtos de limpeza e dedetização para me sentir mais segura.
Mercado!

As pessoas chatas de sempre, veja, tira limo, chatos, álcool, sabão em pó, chatos, repelente, raid, chatos, desinfetante, vassoura, chatos. Limpa, grita dos bichos que aparecem, varre, foge das mariposas, desinfeta, solta o cachorro no mato pra correr, desfaz mala, arruma cama e, finalmente, toma um banho e senta na frente da TV. Como se não bastasse ter apenas 4 canais, dois deles com pastores berrando full time, você ouve: “Amor, o que vamos jantar?” Ah, as férias...