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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Até ano que vem.

Há meses estava em contagem regressiva pra as férias. E isso não é exagero! Não vejo a hora de viajar, sair um pouco da minha cidade, respirar novos ares e acalmar o ritmo. Deixar pra trás a correria, acordar tarde, dormir a hora que quiser, assumir a preguiça, ouvir música alto, colocar em dia a leitura... Ai, era tudo o que eu queria!
Entretanto, nada de internet... Terei que sobreviver. Mas daqui há um mês estou de volta!

Feliz Natal!!!

Esse natal vai ser um pouco diferente para mim. Pela primeira vez minha família vai estar toda reunida. Digo isso porque minha nova família, Vitor e Ludwig, finalmente estarão com minha família de toda vida. Nós sempre ficamos cada um com seus pais, mas dessa vez vamos estar todos juntos. Estou super feliz e animada com isso. Vai ser incrível estar cercada das pessoas que mais amo no mundo. Pena que amigos queridos não estarão lá, mas cada um passará com sua família curtindo mais um natal.
Para comemorar essa data, fiz uma seleção de cãezinhos natalinos, que desejam saúde, paz e felicidade à todos!

Vitor, esse é para você...

Aninha, esse é todo seu!






Para mim o da esquerda
e para minha irmã querida o da direita.

















E para todos os demais queridos amigos...




FELIZ NATAL!











O Pacto

Na quarta, fazendo minha derradeira compra de Natal, não resisti à tentação de entrar na livraria e conseguir algo para levar comigo nas férias. Certamente isso soará compulsivo assim que descobrirem que ganhei 4 livros no meu aniversário mês passado e que me dei outros 6 nessa mesma ocasião. Mas, sabem como é, livros nunca são demais e toda vez que compro um, outro fica faltando. Nesse dia, em particular, esperava comprar Sally e a Sombra do Norte, do Philip Pullman; mas eis que numa geral pela loja uma capa vermelha com um tridente me chamou a atenção. JOE HILL em letras grandes e amarelas. O PACTO, logo abaixo. Oba!

Já havia lido A Estrada da Noite e Fantasmas do Século XX. Achei o primeiro ótimo, li todo o livro como se fosse um filme, com cenas nítidas em minha cabeça, com atores escalados e cenários prontos. O segundo, um livro de contos, tem altos e baixos, mas consegue assustar em alguns momentos e ser singelo em tantos outros. Mas, quanto ao Pacto, só sei que não consigo parar de lê-lo.

Antes de escrever sobre o livro, vale a pena falar sobre seu autor. Para quem não sabe, Joe Hill é, na verdade, Joseph Hillstrom King. Isso mesmo... King. O cara é filho do Stephen King! Atualmente tem 38 anos, três livros lançados e faz várias colaborações em histórias em quadrinhos. Além disso, matém um site http://joehillfiction.com/ , com informações que extrapolam seus livros; e pode ser encontrado no Twitter em @joe_hill (eu o sigo e ele é bem assíduo, sempre bem humorado). Agora, vejam essa foto e me digam se, assim como o pai, dá para acreditar que ele escreve livros de terror?! (Não que tenha que usar capa, tocar órgão e morar num museu de cera para isso.)


Mas, voltando ao Pacto... A idéia básica nem é original: um cara que vira um demônio (ou O diabo, ainda não sei porque estou na metade do livro). A gente já viu isso antes. Ok! Mas ele consegue ser original no desenvolvimento da idéia, nos "poderes" que o personagem principal passa a ter quando se descobre com chifres brotando de sua testa (nada de Hellboy aqui). Ao invés das pessoas ficarem aterrorizadas com essa imagem diante de si, todos simplesmente sentem uma compulsão por revelar seus pecados mais íntimos, seus pensamentos mais secretos, seus demônios trancados a sete chaves.
Se alguém nesse momento pensou que pode ser legal saber o que os outros pensam de verdade, talvez o fez por ser tão maravilhoso(a) que esteja imune à maldade humana; porque para Ignatius Perrish, acusado de estuprar e matar a mulher que amava, só há espaço para reflexões e descobertas carregadas de crueldade, rancor e ódio. É desesperador imaginar que as pessoas que você mais ama não acreditam em você. Pior ainda, saber tudo o que se passava em suas mentes enquanto sorrisos eram forjados e momentos eram compartilhados com nojo e relutância.
Ao encontrar sua avó, Vera, com quem se sentia tão bem, é isso o que Ig ouve: "Não posso ver nenhum dos meus amigos (...) Todos sabem o que você fez (...) Odeio quando saio com você e as pessoas nos veem juntos. Você nem imagina como é difícil fingir que não o odeio. Sempre achei que havia alguma coisa errada com você (...) Nem sei quantas vezes eu disse que você não era bom da cabeça".
Do padre de sua paróquia esse é o conforto que encontra: "... você quer que eu lhe diga o que fazer? Acho que você deve ir para casa e se enforcar. (...) Tem uma corda no almoxarifado atrás da igreja." Por que? "Porque você matou Merrin Williams (...) Eu tinha uma grande afeição por ela. Ela tinha uma bundinha linda, embora não fosse muito grande."
Isso tudo porque Ignatius Perrish aparentemente era um cara bem legal, acusado injustamente e inocentado por falta de evidências.
E por aí Joe Hill vai, jogando na nossa cara um balde de hipocrisia e um punhado de desconforto. E faz tudo isso num ritmo ágil. A cada fim de capítulo você sente necessidade de continuar e entender o que está acontecendo. Além disso, o livro é cheio de referências à cultura pop (à música em especial), escrito num estilo informal, quase como se estivesse conversando com você. E, em nenhum momento se preocupa com os clichês do terror, tanto que logo de cara já sabemos quem fez o quê. Aliás, assim como seu pai, Hill tem se mostrado excelente em captar as emoções humanas, em toda sua complexidade e confusão; causando identificação com os personagens e fazendo com que você logo esteja torcendo, se irritando, compreendendo todos eles.
Ainda nem acabei esse livro, mas Joe Hill já entrou na lista dos meus autores preferidos de terror/ficcção.

Ah, nesse mesmo dia comprei a trilogia Milennium, mas essa já virou moda, não precisa de post por enquanto.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Mulheres "modernas" (?)

Amigas, se a coisa continuar como está, com cada vez mais silicone, botox, puxa daqui, corta ali, e por aí vai; essa piadinha vai perder a graça...

Duas amigas ao telefone:
_ Oieee, me conta como foi o encontro ontem à noite!
_ Horrível! Não sei o que aconteceu...
_ Mas por quê? Ele não te deu um beijo?
_ Sim... Beijar, ele beijou... Mas me beijou tão forte que o meu dente postiço da frente caiu e as lentes de contato verde saltaram dos meus olhos!
_ Ah... Mas não me diga que terminou por aí.
_ Nãããão! Depois ele pegou meu rosto entre suas mãos, até que eu tive que pedir para que não mais o fizesse, porque estava achatando meu botox. Também tive que pedir para que ele parasse de morder meus lábios como se eles fossem de borracha. Poxa, ia explodir meu implante de colágeno! E nessa hora quase que sai o meu mega hair!!!
_ Noooossa. E ele não tentou mais nada?
_ Sim! Começou a acariciar as minhas pernas e eu o detive, porque me lembrei que não tive tempo de me depilar... E, além do mais, ele me arrebatou com uma luxúria e me abraçava tão forte que quase ficou com minhas próteses da bunda em suas mãos. E por pouco não me estoura o silicone do peito!
_ E depois disso, o que aconteceu?
_ Aí então ele começou a tomar champagne no meu sapato...
_ Ai, que romântico...
_ Romântico, o cacete! Ele quase morreu!!!
_ Ai, não! E por quê???
_ Porque engoliu meu corretor de joanete que fica na palmilha do salto...
_ E aí?
_ Você acredita que ele broxou e foi embora?
_ Não brinca! Acho que ele é viado.
_ Só pode!

Livros on line no Livreiro!

O Livreiro criou uma área especial no site em que você pode conferir todos os livros que estão disponíveis para serem lidos online, gratuitamente, por todo mundo que tem cadastro na rede. Ali estão reunidos também os livros que, apesar de não terem versão integral para leitura online, têm degustações disponíveis – ou seja, você pode ler alguns trechos deles para conhecer.


http://blog.olivreiro.com.br/veja-os-livros-disponiveis-para-ler-online

Animais x Fogos

Nessa época de fim de ano devemos estar muito atentos ao comportamento dos nossos animais diante dos fogos de artifício. Meu amigo, Ludwig, não dá a mínima, quer mais é farra. Mas tivemos outros cães que se apavoravam com o barulho provocado pela queima de fogos de fim de ano. E, mais ainda, devemos nos lembrar que cabe à nós, donos conscientes proteger e garantir o bem estar de nossos companheiros. Por isso, reproduzo aqui uma mensagem recebida pelo grupo Sentiens - Defesa Animal.


OS ANIMAIS SE ASSUSTAM MUITO COM O BARULHO DE FOGOS E ROJÕES
POIS SUA AUDIÇÃO É MUITO MAIS SENSÍVEL QUE A NOSSA.

PODEM OCORRER
- FUGAS - correm sem destino certo e ficam perdidos; podem ser atropelados e/ou provocar acidentes.
- ACIDENTES - enforcam-se na própria coleira quando não conseguem rompê-la para fugir; atiram-se de janelas; batem a cabeça contra paredes ou grades.
- GRAVES FERIMENTOS - quando tentam saltar muros e portões.
- TRAUMAS - mudanças de comportamento – tornam-se agressivos ou passam a se assustar à toa.
- CONVULSÕES: alguns cães têm ou passam a ter ataques epileptiformes.


* Nos animais da fauna silvestre pode ocorrer alteração do ciclo reprodutor e morte.

CUIDADOS COM CÃES
1- Coloque algodão nos ouvidos - para diminuir a sensibilidade auditiva.
2- Acomode os cães dentro de casa em lugar onde possam se sentir em segurança.
3- Feche portas e janelas para evitar fugas e acidentes.
4- Ligue o rádio e a TV e aumente o volume próximo ao momento dos fogos.
5- Dê alimentos leves - distúrbios digestivos provocados pelo pânico podem matar.
6- Não deixe o cão acorrentado pois pode se enforcar em função do pânico.
7- Não deixe muitos cães juntos porque podem brigar.
(Se brigarem, não grite! Faça um barulho forte batendo tampas de panela para mudar o foco da atenção dos cães.)
Caso não possa colocar os cães dentro de casa, procure um veterinário para sedá-los.

*GATOS: mantenha-os dentro de casa e sem acesso à rua.

I M P O R T A N T E !
COLOQUE UMA PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO NA COLEIRA DO SEU COMPANHEIRO CANINO, COM OS SEUS TELEFONES GRAVADOS NELA.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Isso sim é pecado!

Gente, não sei o que é isso, mas essa recorrência religiosa começa a me preocupar... Contudo, não havia outra forma de começar um post sobre Preacher.

Preacher foi uma série regular de quadrinhos publicada pelo selo Vertigo, da DC Comics. Escrita por Garth Ennis, desenhada por Steve Dillon e com capas de Glenn Fabry. Eles contam a história de Jesse Custer, um ex-pastor que foi possuído por uma entidade sobrenatural que lhe confere o poder de fazer com que qualquer pessoa o obedeça. Essa entidade (chamada Gênesis) é fugitiva do Paraíso e os anjos a procuram para prendê-la novamente. Quando descobrem que ela e Jesse Custer se tornaram um só, o objetivo passa a ser matá-lo. Para isso ressuscitam um matador do século XIX, o Santo dos Assassinos e o enviam em seu encalço.

No fim do primeiro arco de histórias, Custer confronta um dos anjos e extrai dele as informações que lhe faltavam para compreender toda essa situação. Ao perguntar porque o próprio Deus não conserta tudo, o anjo conta que Deus teria desistido da humanidade e abandonado o Céu. (típico, não?!)

A partir desse momento, Custer decide o que fazer de sua vida. Ele toma a insólita decisão de procurar por Deus em pessoa e Lhe cobrar explicações. Na busca pelo seu objetivo encontra os mais diversos obstáculos: assassinos seriais, a polícia, o próprio santo e organizações secretas como o Graal.

Gostou?! Eu também!!! Por isso fiquei numa alegria só quando o @RapaduraMan (fonte de vários scans maravilhosos) postou TODOS os arcos da série e outras histórias especiais. Agora posso ler tudo nas minhas férias, que literariamente falando, tem tudo para ser ótima.

Espero que @RapaduraMan não se aborreça, mas vou colocar aqui o link para quem quiser baixar e ler Preacher, sabendo que todo o trabalho foi dele.

http://www.mediafire.com/?5ldvpd7jz747a

domingo, 12 de dezembro de 2010

No princípio...


Será que é pecado começar tudo com esse título?!
Perguntarei ao meu amado, barroco que só ele, que sabe tudo do que é pecado ou não.
Enquanto isso, vamos aos trabalhos!
Queria um cantinho para mim, para falar das coisas que gosto; comentar o que vejo, ouço ou leio; jogar conversa fora; passar o tempo; enfim, onde pudesse fazer/postar o que quisesse.
Fazer um blog é bem fácil, o problema é o nome... Precisava ser algo importante para mim, que tivesse a ver comigo ou que me lembrasse de alguma coisa especial. Depois de queimar a mufa nesse calor, eis que me lembrei do Bob Esponja (sempre ele) Calça Quadrada! Ó mestre que faz aquilo que quer, é feliz, cheio de amigos, mora no mar, é simpático e amarelo! Ele e o Patrick Estrela (detentor de toda sabedoria do fundo do mar) com sua caixinha secreta...
Então é isso, minha caixinha de segredos está aberta a quem quiser ler, participar, comentar...