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sábado, 5 de março de 2011

As coisas que os filmes me ensinam ou Baseado em fatos reais.

Me revolta muito ver filmes de terror em que as pessoas agem como totais imbecis... tropeçam ao fugir, ficam paradas diante do psicopata, não procuram saídas nos locais em que entram, não se apossam de possíveis armas que as defendam em uma situação de risco, voltam SOZINHAS para resgatar alguém ao invés de perceber que conseguir ajuda (de preferência armada e confiável) seria o mais prudente... Enfim, toda sorte de coisas estúpidas que alguém atento e sagaz nunca cometeria.
Em mais de uma situação os filmes me salvaram...

Houve uma época em que estudava no Centro do Rio de Janeiro aos sábados e, no intervalo do almoço sempre ia com uma amiga à um restaurante na 1º de Março. Eis que não mais que de repente um indivíduo enfia a mão no meu bolso da frente e pega meu telefone. Se eu fosse uma mocinha de filme americano certamente teria gritado, levado um tapa na cara e ficado ali no chão chorando.
Ah, mas os filmes me salvaram!
Na mesma hora segurei o braço dele e dei um golpe em seu antebraço. Continuei a segurar. Acho que ele ficou tão assustado por uma menina ter reagido que largou o telefone. Eu não percebi. Só fiquei segurando ele. Ele berrou um palavrão (até para xingamentos ele era fraco) e avisou que tinha largado o telefone. Num milésimo de segundo peguei minha amiga pelo braço (ela estava imóvel, transparente e com cara de idiota) larguei o meliante, peguei meu telefone e puxei a amiga correndo para atravessar a rua. Nos refugiamos no CCBB. Onde o segurança assistiu a tudo e nada fez!!! (Podia ao menos ter elogiado a minha performance)
Aí a adrenalina baixou e pudemos perceber que havia um comparsa! Ambos ficaram do outro lado da rua, um em cada esquina, nos esperando. Aí não teve jeito, liguei para o meu pai vir nos buscar. (Pôxa, eu não tinha porte de armas!) Algum tempo depois meu pai adentra o CCBB com meu irmão magrelo carregando um martelo (!?). Será que baixou nele um espírito de Thor??? Ou os filmes tamém o deixaram esperto e ele pegou a primeira coisa à vista que pudesse causar dor? Uau, que família!
No fim os caras foram embora, não valia a pena ficar dando pinta ali, minha amiga e eu voltamos e pegamos nossas bolsas e meu pai, irmão e martelo nos levaram até em casa.

Moral da história: Bruce Lee desde criancinha ajuda e muito!

Mas essa história toda foi só para adiantar uma coisa que quero fazer aqui e me ocorreu ao comentar um filme no blog Supersônico à Carvão (aí nas indicações!): escrever sobre o que se aprende em cada filme. A constância não é uma das minhas qualidades, mas isso me pareceu divertido e procurarei atualizar com frequência esses "ensinamentos". Vamos fazer um teste roubando (ele tem conhecimento) o comentário que fiz e postando aqui.

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