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quinta-feira, 10 de março de 2011

Devaneios sobre Drácula numa noite chuvosa de verão.

O que é a classe, como bem diria o sábio Vitor, Glam is everything. Assistindo Drácula: Príncipe das Trevas, de 1966; numa pacata noite de quinta feira cheguei a conclusão de que Christopher Lee é, sem sombras de dúvida, o Drácula que ostenta a capa mais comprida!
E você acha graça nisso?! Imagine ter que perseguir moçoilas inocentes em pleno século XVI, sem iluminação pública e estradas pavimentadas, subir e descer escadarias, entrar e sair de seu caixão, adentrar os recintos e deixá-los sem que durante o percurso você tropece, caia ou deixe sua capa ficar presa em algum lugar ou porta?! Não é para qualquer um, senão Christopher Lee.
(E quem já assistiu à animação "Os Incríveis" sabe bem dos perigos da capa, além dela estar fora de moda)
Outro recorde que ele pode computar facilmente é o de Drácula com os olhos mais vermelhos do cinema clássico. Nem Cheech e Chong chegaram a tanto! Ou o Drácula tem glaucoma, conjuntivite ou ele está pegando pesado nas ervas.
Mas isso não significa que o Lee seja o meu Drácula favorito. Não. Esse título vai para Bela Lugosi. Nada como um sotaque do leste europeu para dar voz ao Príncipe das Trevas. Sem contar que as suas devem ser as mãos mais expressivas de todo o cinema. E ninguém nunca será capaz de dizer "Pull the strings!" com tanto vigor e paixão.
Bela Lugosi, o melhor Drácula do cinema (desculpe-me, Gary Oldman) embora sua capa não seja a mais longa...


Um comentário:

  1. O filme (ótimo, por sinal) é um marco da oftalmologia, porque somente ela explica o que são os olhos do Christopher Lee (parente mais britânico de Bruce Lee, brincadeirinha). De imediato cheguei a três comclusões: capa de vampiro dá uma puta alergia; caiu pózinho de Bom Bril à rodo nele, durante as filmagens; antes de filmar ele apertava unzinho que era pra entrar no clima. Alíás, unzinho é sacanagem, unzão seria mais proporcional à vermelhidão selvagem e escatológica que Colírio Moura Brasil nenhum conseguiria resolver. Enfim, é um belo filme que conseguiu a façanha de me surpreender positivamente com seus detalhes e, acreditem, cores muito belas. Bem diferente das produções toscas americanas do gênero e da época em que este filme inglês da Hammer foi feito.

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